A ciência nos presenteou com mais tempo devida.
Hoje podemos ser velhos sarados, cheios de vigor e de amor pra dar e pra receber!
Vamos jogar tudo isso fora, arriscando pegar Aids, por falta de cuidado?
Nada disso! Temos muito o que aproveitar da vida!
Então vamos cair na real e nos defender da AIDS, o maior mal do século.
Não existe, ainda, um medicamento ou vacina para a cura da AIDS! O método mais eficaz para fazer sexo seguro é usar camisinha em todas as relações sexuais.
PEQUENO HISTÓRICO
Nos Estados Unidos, no final do ano de 1980, a ocorrência de alguns casos de pneumocistose e Sarcoma de Kaposi, confundiam médicos e cientistas.
Jovens saudáveis eram acometidos pelas doenças, fugindo completamente ao padrão habitua das duas doenças.
Porém uma característica começou a ficar evidente: todas as vítimas da doença eram homossexuais masculinos. Este perfil levou a doença, já conhecida então como aids, a ser chamada de " Câncer Gay", ou Peste Gay, na imprensa brasileira.
AIDS
A sigla SIDA foi criada na língua inglesa pela expressão "Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, para evitar o teor discriminatório de denominações originalmente propostas - como GRID ( gay-related immune defficiency , imunodeficiência relacionada aos gays)
Porém, novos casos foram descobertos em determinados grupos, com característica epidemiológica. Em virtude deste fato, criou-se a expressão "grupos de risco", incluindo, além dos homossexuais masculinos, hemofílicos, moradores das periferias e das favelas, espalhadas pelo mundo, usuários de drogas injetáveis haitianos.
A formação do "Grupo de Risco" dificultou muito o trabalho de prevenção, porque as pessoas, fora destes grupos, sentiam uma falsa sensação de segurança e tornava mais intenso o preconceito ligado aos pertencentes aos grupos de risco.
No início da década de 80, quando o vírus surgiu no Brasil, as mulheres eram menos de 6% dos soropositivos; hoje, elas são 40%.
Atualmente a AIDS vem alarmando as autoridades médicas ao descobrir que a incidência vem crescendo entre os idosos.
Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde na terça-feira, 21 de novembro. Segundo a pesquisa o índice de incidência da doença aumentou de 1,7 para 4,6 casos em cada 100 mil habitantes entre as mulheres com mais de 60 anos, e de 5,9 para 8,8 casos entre os homens, no período de 1996 a 2005.
Segundo a pesquisa, esse índice foi ainda maior entre a população de 50 a 59 anos. Entre as mulheres, a taxa saltou de 6,6 casos para 17,3 em cada grupo de 100 mil habitantes. Entre os homens a taxa de aumento foi de 18,2 para 29,8.
Os dados compõem o novo boletim epidemiológico de Aids/DST referente ao ano de 2006, que pela primeira vez foi lançado em conjunto com o programa da Organização das Nações Unidas sobre HIV/ Aids (UNAIDS).
CUIDADOS PARA FAZER AMOR COM SEGURANÇA
O risco relacionado ao sexo oral é baixo.
Mas, se as mucosas e peles dos órgãos genitais apresentarem feridas, a probabilidade de contrair e de transmitir a Aids (HIV) aumenta, porque se dá o contágio do sangue com as secreções das inflamações, que ocorrem nas doenças sexualmente transmissíveis (DST).
A maioria dessas doenças é curável, com exceção daquelas causadas por vírus.
Além da camisinha de língua tradicional, também são vendidas nos sex shops capas de gel vinílico com elástico para fixação na língua.
Práticas de Higiene
Observem todas as práticas de higiene para se obter maior prazer, com o máximo de segurança, principalmente no sexo oral.
Nunca façam sexo oral anal, pra logo em seguida fazerem sexo oral na vagina, ou no pênis. Invertam a ordem.
Lavem muito bem a boca pra depois se beijarem. Também, na penetração peniana, nunca retire o pênis do ânus pra introduzi-lo na vagina.
Caso queiram fazer sexo anal, e depois o vaginal, troque a camisinha. Isso porque as bactérias que habitam o ânus podem causar uma série de infecções se forem transportadas pela língua, ou pelo pênis, tanto para a vagina, como para a boca.
Outro cuidado importante é lavar os brinquedinhos sexuais, como vibradores e outros, após a utilização.
O ânus é uma região cheia de terminações nervosas, sensíveis às carícias, que proporcionam muito prazer tanto aos homens quanto às mulheres.
A relação sexual é uma troca em que ambos se entregam na arte de dar e sentir satisfação. E o ato sexual fica mais gostoso quando é praticado com segurança.
HPV – sintomas e cuidados médicos
O HPV, Human Papiloma Virus, é um vírus que vive na pele e nas mucosas genitais, tais como vulva, vagina, colo de útero, e pênis.
O vírus, que se apresenta como bolinhas, vive dentro das células e se prolifera.
Na vulva ele causa a doença chamada condiloma genital, ou popularmente conhecida no Brasil como "crista de galo".
Na vagina e no colo do útero, o vírus normalmente se apresenta com lesões microscópicas que só podem ser descobertas através do exame citopatológico (mais conhecido como exame preventivo de Papanicolau), ou a colposcopia.
No homem ele pode se manifestar como verrugas no pênis ou de forma microscópica.
É muito importante que o parceiro seja encaminhado para um urologista, onde um exame chamado peniscopia pode mostrar áreas suspeitas do papiloma.
HERPES
São lesões provocadas pelo vírus da catapora.
O herpes não tem cura. Ele fica incubado no corpo e se manifesta quando há uma queda na resistência imunológica da pessoa.
A transmissão se dá pelo contato direto das lesões com a pele ou a mucosa de uma pessoa infectada. O vírus de herpes humano pode permanecer latente no organismo e provocar recidivas, isto é, reaparecer, de tempos em tempos.
TIPOS DE HERPES
• Simples - mais comum, é uma infecção causada pelo vírus herpes humano (HSV 1 e 2) que não tem cura e reaparece de vez em quando. Ele é contagioso e pode provocar lesões em qualquer parte do corpo: no rosto, contorno dos lábios, ao lado da boca, nos órgãos genitais, nádegas e até dentro dos olhos (casos mais raros).
A recorrência das lesões pode estar associada a episódios de febre, exposição à radiação ultravioleta, traumatismos, menstruação, estresse físico ou emocional.
SINTOMAS
Aumento de sensibilidade no local, prurido, "queimação", mialgias, e "fisgadas" nas pernas, quadris e região anogenital, que desaparecem, aproximadamente, em uma semana.
GESTANTES
Na gravidez, herpes simples pode representar uma preocupação. Dentro do útero a criança está protegida, mas pode ser infectada durante o parto normal. Se o herpes genital aparecer durante o parto, opta-se pela cesariana.
CUIDADOS
• Herpes é uma doença sexualmente transmissível. O uso de preservativos ajuda a diminuir o risco de contágio.
• Lave sempre as mãos , principalmente, se tiver tocado nas lesões, tanto nas suas, como na de outra pessoa.
TRATAMENTO
Vacinas estão sendo testadas para tratamento e prevenção do herpes simples, mas nenhuma comprovou ser totalmente eficaz. No entanto, existem medicamentos antivirais que ajudam a diminuir o período de evolução da crise e seus sintomas.
• Consulte um médico se suspeitar que está com herpes simples, uma doença que não é grave, mas requer tratamento específico.
• Herpes zoster - só ataca uma vez e imuniza a pessoa.
SINTOMAS O herpes zoster, além de causar coceira, ardência, provoca dor intensa porque destrói o nervo onde fica alojado. Ele aparece no nervo trigêmeo, próximo da orelha até a testa; abdômen, contornando a cintura, e nas costas, sempre seguindo o trajeto do nervo.
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