Ambiguidade romântica
02/09/2010 12:56
Se você observar a paixão com um olhar “neutro” perceberá que na verdade ela só é um catalisador de emoções e sentimentos. Tendemos a pensar na paixão como um elemento novo em nossas vidas… algo que não estava lá, e de repente surgiu e mudou tudo. Não é bem assim…
Qualquer sentimento/emoção existe como uma ferramenta. A tristeza, a alegria, a raiva, dor, compaixão, etc. Tudo isso não acontece por acaso. Eles possuem aplicações prática e só existem por essas razões. Quando um sentimento/emoção se torna instável – durando muito pouco ou demais – temos aí um problema psicológico ou até mesmo de saúde física. Por exemplo, a tristeza é um sentimento bom. Digo bom porque ela tem efeito produtivo nas nossas vidas. Contudo a depressão não tem um efeito produtivo… ela pode levar uma pessoa até mesmo ao suicídio. Pessoas que sofrem de transtorno bi-polar entendem bem como os sentimentos/emoções devem ser equilibrados para a vida seja suave e agradável.
A pergunta é: a paixão é um estado bom ou ruim?
É importante entender que a paixão só existe como catalisadora. Naturalmente somos levados a gostar e desgostar de certas coisas nas outras pessoas. Alguns desses elementos são instintivos, já outros unicamente racionais. Mas na maioria dos casos há uma mistura entre instintividade e racionalidade. Por exemplo: a beleza. Avaliar se alguém é bonito ou feio é uma característica natural de qualquer ser humano. Agora que elementos vão dar beleza ou feiura vai depender (em parte) da cultura na qual ele está envolvido. No ser humano nenhum elemento é apreciado unicamente pelo seu instinto ou unicamente pela sua razão.
Abaixo estão algumas coisas que apreciamos em outras pessoas:
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A sua cultura;
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Seu tom de voz;
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A língua falada;
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Seu sotaque;
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Sua inteligência;
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Sua delicadeza;
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Seu humor;
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Seu carisma;
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A beleza do corpo (ou alguma parte dele);
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As experiências de vida;
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Agradabilidade