Anorgasmia- frigidez!

13/11/2010 17:17

 

   
 

O que é frigidez?

Frigidez é uma denominação antiga que se usava para a mulher que não tinha orgasmo (por isso se falava em mulher fria). Atualmente denominada Anorgasmia, significa a mulher que não tem orgasmo. Nada tem a ver com o modo que a mulher tem o orgasmo: pode ser pela manipulação dos genitais (em especial o clitóris) ou pela penetração. A mulher anorgásmica (que não tem orgasmo) não o tem nem de uma maneira nem de outra.

 

Quais são as causas?

Não existe causa orgânica para a falta de orgasmo. Em geral é psicológica, pela educação repressiva que a mulher teve, pela falta de experiência na manipulação dos seus próprios genitais, por repressão religiosae inúmeras outras.

 

Quais são os sintomas?

Não existem sintomas; a mulher não consegue chegar ao clímax em um relacionamento sexual, ou sozinha na masturbação, causando intensa ansiedade nela e no parceiro, quanto a sentir-se impotente em exercer plenamente a sua sexualidade.

 

Quando procurar um médico?

Em primeiro lugar, a mulher deve procurar um(a) ginecologista para ver se não há alterações orgânicas que causem dor na penetração, que pode fazer com que ela evite prolongar a penetração, ficando sem chegar ao clímax. Depois, se essas causas forem afastadas, deve procurar um(a) profissional que faça Terapia Sexual.

 

Como o parceiro deve agir?

O parceiro deve agir com naturalidade. Em primeiro lugar, se a parceira estiver iniciando a vida sexual, talvez não esteja acostumada a relacionar-se com o seu corpo, tenha vergonha ou espere tudo do parceiro. Existe o mito de que o homem é que deve conhecer tudo. Usem muitas carícias por todo o corpo, sem tocar diretamente nos genitais, para que haja uma descontração dos dois. A vida sexual é um aprendizado a dois.

 

Como é feito o diagnóstico?

Pela história sexual da paciente.

 

Qual o tratamento?

Terapia Sexual: técnicas psicoterápicas e de mudanças de comportamento e de aprendizado. Entendimento de mitos e tabus.

 

Existe prevenção?

A prevenção seria o conhecimento do próprio corpo e o seu funcionamento em relação às respostas sexuais aos estímulos dos 5 sentidos; a mudança dos valores que culturalmente adquirimos, como sexo sendo uma “coisa” suja e pecaminosa; a existência de uma educação sexual desde a infância, para que se pensasse com naturalidade no que faz parte da vida; uma discussão de projeto de vida com os adolescentes para a não-ocorrência de uma gravidez precoce e para aprender a cuidar do corpo. Isso tudo faria com que a mulher vivesse mais plenamente a sua sexualidade, com responsabilidade e com prazer.