O que fazer quando as noites do casal se tornam cada vez mais frias?
Você contou as horas para encontrá-lo e viver aquele momento especial e prazeroso a dois. Mas nada aconteceu de novo. Por alguma razão, mais uma vez, ele se esquivou. Em um relacionamento, muitas coisas precisam ser preservadas, como companheirismo, sinceridade, carinho. E o sexo não está fora desta lista. O romance começa com a atração física, é colorido por ela e, quando se percebe que esta parte anda ausente demais, é sinal de que algo está errado entre o casal.
A economista Lúcia Britto de Lima fez de tudo para manter acesa a paixão pelo namorado - com quem tudo ia muito bem, até estarem a sós entre quatro paredes. O sexo existia, mas a frequência não chegava nem perto de satisfazê-la. "Ele ficava muito tempo para me procurar. E quando eu era muito insistente, ele ficava irritado. Às vezes, eu tinha de falar: "Cara, já tem dez dias que não rola nada'", conta a economista.
“Ele não mostrava mais interesse como antes. Estava envolvida com as minhas coisas e demorei a perceber isso como um problema real entre a gente.”
Depois do namorado desfilar um rosário inteiro de desculpas, os questionamentos de Lúcia terminavam sempre em discussões. Valia de tudo para não comparecer: desde a célebre dor de cabeça, passando pelo cansaço por conta do trabalho, até o jantar pesado que havia comido uma hora antes. "Conversei para saber se o problema era comigo. Ele negou. Um tempo depois, passou a dizer que o problema era de ajuste. Sugeri então que a gente passasse a treinar mais. Não adiantou", confessa.
Mas Lúcia não broxou. Decidida, foi a um sex shop tentar incrementar as preliminares do casal - quem sabe assim ele se animava mais? "Comprei um gel que aumentava a sensibilidade e um anel peniano que melhora a ereção. Ele gostou da iniciativa, mas isso não resolveu nosso problema. Depois de 15 dias sem transar, tivemos uma conversa séria e terminei o relacionamento. Ele tinha algum problema e não queria que eu o ajudasse", analisa a economista.
De noite na cama
O casamento da vendedora Andréia Veiga também foi abalado pelo comportamento preguiçoso do marido. Não que ele não trabalhasse e ajudasse em casa, o marido de Andréia sofria era de preguiça sexual. "Sua disposição para o sexo era contagiante", ironiza ela, afirmando que era mais disposta para o sexo do que ele desde o namoro. "Mas ele correspondia, senão não tinha casado. Só que, depois do casamento, a situação ficou crítica. Ele nunca tinha ânimo. Eu que tinha que ter a iniciativa. Aí, ele até se empolgava, mas sempre aquela coisa meia-bomba. Ele estava mais preocupado em tomar cerveja, falar de futebol, ir jogar vôlei na praia do que transar com a mulher. Acabei cansando e comecei a procurar outros caras. Daí, a relação só degringolou e nos separamos", conta Andréia, que briga com o ex-marido pela guarda da filha.