***SEXO E LOUCURAS NA MESA DA COZINHA***
13/08/2010 14:15
Quando se conheceram a atração foi mútua e quase que instantânea. Gostavam de muitas coisas diferentes, mas tinham muitos pontos em comum, como por exemplo, o amor às letras e, também, eram amantes da boa comida.
Entre conversas dispersas e encontros furtivos para tomar um café juntos, ela descobriu que ele adorava cheesecake, mas não sabia nem por onde começar a fazer. Os dois poetas que já estavam se gostando, aproveitaram para marcar um encontro na tarde deste dia, uma quinta-feira, para cozinharem.
As duas e quinze daquela tarde, ele toca a campainha da casa dela. Ela o recebe no portão, descalça. Ela diz que ele pode entrar sem receio, pois o marido está na fisioterapia. Aquela intimidade aumenta o clima de expectativa entre ambos. Afinal era o primeiro encontro mais íntimo deles. Ela diz que sempre anda descalça. Que gosta de sentir o contato do chão frio em contraste com o calor dos seus pés. Leva-o gentilmente para uma bem equipada cozinha, muito clara e em estilo romântico onde todos os ingredientes já estavam separados.
Começam a falar da expectativa que sentiam de ver um ao outro e da vontade dele, em aprender a fazer a cheesecake. Dá uma amora para que ele prove a doçura da fruta que nunca havia comido in natura. 'Estas amoras', ela diz, 'são coisa rara por aqui, mando-as vir de longe'. Fica encantada com os olhos profundos do poeta, cheios de desejo. Ele não consegue desviar o olhar dela numa espontaneidade quase infantil. Talvez seja por isso que nenhum dos dois fica constrangido com aquela situação de encantamento.
Os seios dela se movem sob o contorno do vestido. Enquanto conversam e preparam a massa, a temperatura esquenta. Quando está em casa, sempre usa um vestido leve e solto, de alças, sem sutiã. Odeia sentir-se presa, odeia peças apertando-lhe o corpo. Apenas o vestido e uma calcinha minúscula.
Como o vestido é solto, meio transparente, dá para perceber a calcinha marcando-lhe a carne. E assim vai se formando um clima de intimidade, de confiança entre ambos. E ele cada vez mais deliciado com o movimento dos seios dela. E é inevitável olhar a marca que a calcinha lhe faz por sob o vestido.
Ela pede uma amora para servir de enfeite do prato que eles estão preparando, mas ele não entende e a coloca em sua boca. Ela segura a amora entre os dentes, sorrindo, oferecendo o outro pedaço, que de tão pequeno, se torna impossível pegar sem um encontro dos lábios.