Quais os países campeões de sexo?

 

Hoje, dia 6 de setembro, é comemorado o Dia do Sexo. E você já parou para pensar em qual lugar do mundo as pessoas mais fazem sexo? Segundo uma pesquisa mundial da fabricante de camisinhas Durex, o país mais "animado" entre os lençóis é a Grécia: 87% dos entrevistados disseram fazer sexo pelo menos uma vez por semana. O Brasil ficou com um honroso segundo lugar, com 82% (veja a tabela abaixo).

O objetivo do levantamento era traçar um perfil de como está a sexualidade em cada país, em termos de satisfação, frequência e saúde. De acordo com a pesquisa, 60% dos entrevistados considera o sexo uma prática divertida, positiva e essencial. Porém menos da metade (44%) está completamente satisfeita com suas vidas sexuais.

 

Ana Analissíma - Sexo Anal e Condicionamento - Uma História Real

 

Na flor de seus 17 anos, quase 18, Ana vivia o conflito entre o desejo e a culpa, a descoberta do prazer e o pecado. Descobria por si mesma as sensações provocadas pelo auto-toque e nutria fantasias que se situavam entre o limiar do bem e do mal, do impulso instintivo e da razão moralista, da salvação de Deus e a condenação ao fogo e enxofre. Crivava-se demasiadamente e progredia de modo comedido em suas descobertas.

 

Foi quando Ana conheceu Sérgio, dois anos mais velho, entretanto, não mais experiente que Ana quanto aos prazeres do sexo. O valor fortemente impregnado em Ana sobre virgindade e moral, deixava-a pouco a vontade em relação às carícias cada vez mais ousadas, que eram interrompidas quando a temperatura chegava aos 40 graus. Apesar dos avanços, a condição imposta por Ana que a relação vaginal jamais deveria se consumar, afinal de contas, era virgem e assim “deveria ser” até o seu casamento.

 

Tamanha volúpia, calor, desejo e fantasia, culminou numa sintonia entre Sérgio e Ana, sem que ao certo se soubesse exatamente quando surgiu e de quem foi a idéia. Reconheceram o sexo anal como alternativa para o atendimento de uma necessidade que já não se podia mais controlar. A primeira experiência aconteceu no carro e o termômetro neste dia marcou a mais alta temperatura, experiência que ficou marcada no coração e nos corpos de ambos. Ana havia sentido um prazer jamais sentido em suas auto-explorações ou mesmo nas carícias trocadas com seu namorado noutras oportunidades.

 

A teoria de Franz Lorenz, ganhador do Prêmio Nobel pelo trabalho realizado com as impressões que as experiências causam no comportamento de certos animais, certamente pode explicar em grande parte o que aconteceu depois na vida deste casal. O sexo anal se tornou freqüente e cada vez mais natural, de modo que dois problemas foram resolvidos: o conflito moral de Ana em relação a sua virgindade e o atendimento pleno de seus impulsos – sem culpa. Do mesmo modo, Sérgio sentia-se confortável e atendido.

 

As bodas de Ana e Sérgio aconteceu quando ela completou 21 anos. Cumprida as convenções sociais, festa e cumprimentos dos convidados, viajaram em lua-de-mel para a Patagônia, Argentina. A expectativa de ambos situava-se muito mais na liberdade da expressão dos desejos, distante dos olhares de fora-para-dentro e de dentro-para-fora, do que na efetiva experiência sexual. Basta dizer que Ana voltou para São Paulo “virgem”, sem que isso configurasse propriamente um problema para o casal, que viveu intensamente a sexualidade na lua-de-mel.

 

Decorrido cinco anos de matrimonio e com uma filha de três anos, o casal se deparou com uma delicada crise na área afetiva e sexual, recorrendo a um profissional da área da psicologia. Para ela, o prazer era experimentado na prática do sexo anal – e essa se tornou uma condição, e não mais uma opção na vida íntima. Relatou Ana que o prazer sentido no sexo vaginal não era de perto o prazer que sentia no sexo anal, ocasiões em que atingia orgasmos intensos. Sérgio por sua vez, lamentava a condição-obrigação e expressou sua insatisfação pela situação desejada, definida por ele como a intenção de “uma vida normal”.

A experiência brevemente relatada corresponde a um caso verídico em que as identidades foram obviamente preservadas. A reflexão sobre onde se situa o prazer no corpo nos remete a dedução que essa condição fala menos do corpo e muito mais da mente, das emoções. As experiências sexuais vividas em estados oníricos, o mundo dos sonhos, experiência comum a muitas pessoas, muitas vezes culminam em estados de excitação e prazer que na vida cotidiana raramente – ou nunca – são alcançadas.

A anulação da censura nos confronta com possibilidades que sequer podem ser delimitadas, tamanha sua amplitude. O caso de Ana é um exemplo de quanto as impressões associadas, ou seja, os estados físico-mental-emocional interferem em nosso comportamento e modificam a nossa atitude, nossa filosofia pessoal de vida. Certamente o modelo pode ser generalizado a outras áreas do comportamento, como por exemplo, o prazer associado a muitas outras “perversões”.

Por Paulo Madjarof Filho – Prof. Ms. Hipnologia e Psicólogo Clínico.

 

Você sabe de onde vem a  palavra ERÓTICO? Conheça a lenda de Eros e Psique e fique por dentro!

Psique era a mais nova de três filhas de um rei de Mileto e era extremamente bela. Sua beleza era tanta que pessoas de várias regiões iam admirá-la, assombrados, rendendo-lhe homenagens que só eram devidas à própria Afrodite.

Profundamente ofendida e enciumada, Afrodite enviou seu filho, Eros, para fazê-la apaixonar-se pelo homem mais feio e vil de toda a terra. Porém, ao ver sua beleza, Eros apaixonou-se profundamente.
O pai de Psique, suspeitando que, inadvertidamente, havia ofendido os deuses, resolveu consultar o oráculo de Apolo, pois suas outras filhas encontraram maridos e, no entanto, Psique permanecia sozinha. Através desse oráculo, o próprio Eros ordenou ao rei que enviasse sua filha ao topo de uma solitária montanha, onde seria desposada por uma terrível serpente. A jovem aterrorizada foi levada ao pé do monte e abandonada por seu pesarosos parentes e amigos. Conformada com seu destino, Psique foi tomada por um profundo sono, sendo, então, conduzida pela brisa gentil de Zéfiro a um lindo vale.
Quando acordou, caminhou por entre as flores, até chegar a um castelo magnífico. Notou que lá deveria ser a morada de um deus, tal a perfeição que podia ver em cada um dos seus detalhes. Tomando coragem, entrou no deslumbrante palácio, onde todos os seus desejos foram satisfeitos por ajudantes invisíveis, dos quais só podia ouvir a voz.

Chegando a escuridão, foi conduzida pelos criados a um quarto de dormir. Certa de ali encontraria finalmente o seu terrível esposo, começou a tremer quando sentiu que alguém entrara no quarto. No entanto, uma voz maravilhosa a acalmou. Logo em seguida, sentiu mãos humanas acariciarem seu corpo. A esse amante misterioso, ela se entregou.. Quando acordou, já havia chegado o dia e seu amante havia desaparecido. Porém essa mesma cena se repetiu por diversas noites.

Enquanto isso, suas irmãs continuavam a sua procura, mas seu esposo misterioso a alertou para não responder aos seus chamados. Psique sentindo-se solitária em seu castelo-prisão, implorava ao seu amante para deixá-la ver suas irmãs. Finalmente, ele aceitou, mas impôs a condição que, não importando o que suas irmãs dissessem, ela nunca tentaria conhecer sua verdadeira identidade.
Quando suas irmãs entraram no castelo e viram aquela abundância de beleza e maravilhas, foram tomadas de inveja. Notando que o esposo de Psique nunca aparecia, perguntaram maliciosamente sobre sua identidade. Embora advertida por seu esposo, Psique viu a dúvida e a curiosidade tomarem conta de seu ser, aguçadas pelos comentários de suas irmãs.
 

Seu esposo alertou-a que suas irmãs estavam tentando fazer com que ela olhasse seu rosto, mas se assim ela fizesse, ela nunca mais o veria novamente. Além disso, ele contou-lhe que ela estava grávida e se ela conseguisse manter o segredo ele seria divino, porém se ela falhasse, ele seria mortal.

Ao receber novamente suas irmãs, Psique contou-lhes que estava grávida, e que sua criança seria de origem divina. Suas irmãs ficaram ainda mais enciumadas com sua situação, pois além de todas aquelas riquezas, ela era a esposa de um lindo deus. Assim, trataram de convencer a jovem a olhar a identidade do esposo, pois se ele estava escondendo seu rosto era porque havia algo de errado com ele. Ele realmente deveria ser uma horrível serpente e não um deus maravilhoso.
Assustada com o que suas irmãs disseram, escondeu uma faca e uma lâmpada próximo a sua cama, decidida a conhecer a identidade de seu marido, e se ele fosse realmente um monstro terrível, matá-lo. Ela havia esquecido dos avisos de seu amante, de não dar ouvidos a suas irmãs.

A noite, quando Eros descansava ao seu lado, Psique tomou coragem e aproximou a lâmpada do rosto de seu marido, esperando ver uma horrenda criatura. Para sua surpresa, o que viu porém deixou-a maravilhada. Um jovem de extrema beleza estava repousando com tamanha quietude e doçura que ela pensou em tirar a própria vida por haver dele duvidado.
Enfeitiçada por sua beleza, demorou-se admirando o deus alado. Não percebeu que havia inclinado de tal maneira a lâmpada que uma gota de óleo quente caiu sobre o ombro direito de Eros, acordando-o.

Eros olhou-a assustado, e voou pela janela do quarto, dizendo:
- "Tola Psique! É assim que retribuis meu amor? Depois de haver desobedecido as ordens de minha mãe e te tornado minha esposa, tu me julgavas um monstro e estavas disposta a cortar minha cabeça? Vai. Volta para junto de tuas irmãs, cujos conselhos pareces preferir aos meus. Não lhe imponho outro castigo, além de deixar-te para sempre. O amor não pode conviver com a suspeita."

Quando se recompôs, notou que o lindo castelo a sua volta desaparecera, e que se encontrava bem próxima da casa de seus pais. Psique ficou inconsolável. Tentou suicidar-se atirando-se em um rio próximo, mas suas águas a trouxeram gentilmente para sua margem. Foi então alertada por Pan para esquecer o que se passou e procurar novamente ganhar o amor de Eros.
Por sua vez, quando suas irmãs souberam do acontecido, fingiram pesar, mas partiram então para o topo da montanha, pensando em conquistar o amor de Eros. Lá chegando, chamaram o vento Zéfiro, para que as sustentasse no ar e as levasse até Eros. Mas, Zéfiro desta vez não as ergueram no céu, e elas caíram no despenhadeiro, morrendo.

Psique, resolvida a reconquistar a confiança de Eros, saiu a sua procura por todos os lugares da terra, dia e noite, até que chegou a um templo no alto de uma montanha. Com esperança de lá encontrar o amado, entrou no templo e viu uma grande bagunça de grãos de trigo e cevada, ancinhos e foices espalhados por todo o recinto. Convencida que não devia negligenciar o culto a nenhuma divindade, pôs-se a arrumar aquela desordem, colocando cada coisa em seu lugar. Deméter, para quem aquele templo era destinado, ficou profundamente grata e disse-lhe:
- "Ó Psique, embora não possa livrá-la da ira de Afrodite, posso ensiná-la a fazê-lo com suas próprias forças: vá ao seu templo e renda a ela as homenagens que ela, como deusa, merece."
Afrodite, ao recebê-la em seu templo, não esconde sua raiva. Afinal, por aquela reles mortal seu filho havia desobedecido suas ordens e agora ele se encontrava em um leito, recuperando-se da ferida por ela causada. Como condição para o seu perdão, a deusa impôs uma série de tarefas que deveria realizar, tarefas tão difíceis que poderiam causar sua morte.

Primeiramente, deveria, antes do anoitecer, separar uma grande quantidade de grãos misturados de trigo, aveia, cevada, feijões e lentilhas. Psique ficou assustada diante de tanto trabalho, porém uma formiga que estava próxima, ficou comovida com a tristeza da jovem e convocou seu exército a isolar cada uma das qualidades de grão.
Como 2ª tarefa, Afrodite ordenou que fosse até as margens de um rio onde ovelhas de lã dourada pastavam e trouxesse um pouco da lã de cada carneiro. Psique estava disposta a cruzar o rio quando ouviu um junco dizer que não atravessasse as águas do rio até que os carneiros se pusessem a descansar sob o sol quente, quando ela poderia aproveitar e cortar sua lã. De outro modo, seria atacada e morta pelos carneiros. Assim feito, Psique esperou até o sol ficar bem alto no horizonte, atravessou o rio e levou a Afrodite uma grande quantidade de lã dourada.
Sua 3ª tarefa seria subir ao topo de uma alta montanha e trazer para Afrodite uma jarra cheia com um pouco da água escura que jorrava de seu cume. Dentre os perigos que Psique enfrentou, estava um dragão que guardava a fonte. Ela foi ajudada nessa tarefa por uma grande águia, que voou baixo próximo a fonte e encheu a jarra com a negra água.

Irada com o sucesso da jovem, Afrodite planejou uma última, porém fatal, tarefa. Psique deveria descer ao mundo inferior e pedir a Perséfone, que lhe desse um pouco de sua própria beleza, que deveria guardar em uma caixa. Desesperada, subiu ao topo de uma elevada torre e quis atirar-se, para assim poder alcançar o mundo subterrâneo. A torre porém murmurou instruções de como entrar em uma particular caverna para alcançar o reino de Hades. Ensinou-lhe ainda como driblar os diversos perigos da jornada, como passar pelo cão Cérbero e deu-lhe uma moeda para pagar a Caronte pela travessia do rio Estige, advertindo-a:
- "Quando Perséfone lhe der a caixa com sua beleza, toma o cuidado, maior que todas as outras coisas, de não olhar dentro da caixa, pois a beleza dos deuses não cabe a olhos mortais."

Seguindo essas palavras, conseguiu chegar até Perséfone, que estava sentada imponente em seu trono e recebeu dela a caixa com o precioso tesouro. Tomada porém pela curiosidade em seu retorno, abriu a caixa para espiar. Ao invés de beleza havia apenas um sono terrível que dela se apossou.
Eros, curado de sua ferida, voou ao socorro de Psique e conseguiu colocar o sono novamente na caixa, salvando-a.
Lembrou-lhe novamente que sua curiosidade havia novamente sido sua grande falta, mas que agora podia apresentar-se à Afrodite e cumprir a tarefa.

Enquanto isso, Eros foi ao encontro de Zeus e implorou a ele que apaziguasse a ira de Afrodite e ratificasse o seu casamento com Psique. Atendendo seu pedido, o grande deus do Olimpo ordenou que Hermes conduzisse a jovem à assembléia dos deuses e a ela foi oferecida uma taça de ambrosia. Então com toda a cerimônia, Eros casou-se com Psique, e no devido tempo nasceu seu filho, chamado Voluptas (Prazer).