Ponto G!

03/12/2010 05:59

 

Para quem não sabe, o ponto G nada mais é que uma área enervada na parede da vagina, descoberta pelo ginecologista alemão Ernst Gräfenberg (por isso, ponto “G”), que é especialmente sensível à pressão e, quando estimulada pode proporcionar orgasmos intensos.

O jornal The Times do último domingo (3), trouxe uma matéria onde revela que pesquisadores do King´s College, em Londres, depois de estudar 1800 mulheres inglesas, afirmam que não há nenhuma evidência da existência do ponto G.

Alguns podem se perguntar se essa exploração frustrada deve-se ao fato das mulheres inglesas serem, tecnicamente, mais frias que as outras. Mas não acredito que o resultado seria diferente nas brasileiras, mulheres tipicamente fogosas, ou em qualquer outra nacionalidade.

Mesmo sabendo da especulação sobre o tal ponto G e todas as teorias de que a possibilidade de encontrá-lo transformaria o prazer em algo muito maior, confesso que nunca me dei ao trabalho de procurá-lo!
É louvável e saudável a busca de uma qualidade maior no sexo, mas acho que isso pode acontecer de formas criativas e tangíveis.

Fico imaginando um casal na cama, começando as atividades sexuais e se preocupando em fazer todas as posições explicadas pelos cientistas para conseguir achar esse lugarzinho complicado.
Acredito que é preciso toda uma concentração e imparcialidade para abdicar dos desejos involuntários e seguir o manual.
Sim, pois se o casal não estiver, realmente, concentrado vai (no máximo) conseguir chegar até o ponto B, afinal o G ta muito distante.
Seria perfeito se houvesse um GPS para esse norteamento, nesse caso até valeria a pena tentar achar. O chato seria ficar ouvindo aquela voz repetindo o tempo todo: “novo cálculo da rota”, mas seria relevado, na certeza de que chegaríamos ao destino certo.

Me pergunto até onde vai a inquietação das pessoas para descobrir o inusitado. Neste caso, com as pesquisas mostrando a provável inexistência do PG, chego a pensar em quanto tempo se perdeu procurando a “terra do nunca” (que nunca existiu!)
Por mais civilizado que seja o ser humano e que se queira estabelecer formatos, o sexo sempre será demasiadamente primitivo e não há como fazê-lo seguindo regras.

Sexo é bom e ponto….ponto Final!