Sexo – Do Prazer ao Vício

26/07/2010 11:24

 

 

 

O que é verdade e o que é mentira? Sviciar?exo pode

De acordo com os especialistas, sim. E a forma de se verificar isso, é vendo se há alguma compulsão. Mas, como saber se sou um(a) compulsivo(a) por sexo? De acordo com a psicóloga Liliana Seger, psicóloga especializada em sexualidade e pesquisadora ligada ao Ambulatório Integrado dos Transtornos de Impulso  (AMITI) do Instituto de Psiquiatria (IPq) da Faculdade de Medicina da USP, é possível definir COMPULSÃO SEXUAL através de alguns critérios, a saber:

  • Comportamentos sexuais exacerbados (repetitivos e muito frequentes): que causam sofrimento e prejuízos e, importante, manifesto nos últimos 12 meses;

  • Ritual de busca: gasta muito tempo e energia em atividades para obter sexo, tem prejuízo nas atividades sociais, ocupacionais e recreativas, e continua o comportamento mesmo tendo consequências adversas;

  • Duração longa e intensidade crescente do comportamento: precisa cada vez mais para obter o mesmo nível de satisfação;

  • Crises de abstinência sexual: se quando a pessoa evita se envolver em práticas sexuais ela passa a ter sintomas físicos e/ou psíquicos que se relacionam com essa abstinência (algo similar, porém não idêntico, ao que acontece com dependentes químicos).

Quando a pessoa apresenta, pelo menos, três desses aspectos, já se caracteriza a compulsão sexual, mas daí a se diagnosticar a pessoa como viciada em sexo, outros pontos devem ser avaliados, como, por exemplo, o envolvimento exarcebado em busca de sexo e práticas sexuais diversas. Principalmente, deve ser observado se a busca por sexo prejudica a vida familiar, social e ocupacional do indivíduo.

Gostar de sexo é natural e é inerente ao ser humano, meus fofos! Eu gosto, você gosta e, por mais que te choque, até seus pais gostam (ou gostavam, afinal, você nasceu!). Mas quando a busca por sexo se transforma em algo desmedido e, ao invés de te provocar prazer, passa a te prejudicar, é hora de se ligar que você pode ter um problema! E, problemas, lindos, devem ser resolvidos, não protelados!

Então, faça amor, não faça guerra. Mas, como tudo na vida, faça com moderação! Lembrando, claro, que o que é moderado pra mim, pode não ser tão moderado para outra pessoa. Afinal, cada um sabe quando está satisfeito.

Dessa forma, deixo apenas uma dica: SE JOGA! E AHAZA! Mas sem prejudicar a si mesmo e aos que estão à sua volta!

Um beijo estalado,